sexta-feira, 24 de junho de 2011

CRÍTICA: Elenco de Rebelde mostra profissionalismo e cumplicidade


Toda a rebeldia muitas vezes compreensível na juventude, como faltar a compromissos de trabalho, chegar atrasado ou mesmo andar com a "cabeça na Lua", parece não fazer parte do afinado elenco de Rebelde, da Rede Record. Durante um dia de gravações que reúne as belas protagonistas Lua Blanco, Mel Fronckowiak e a espevitada Sophia Abrahão, que vivem, respectivamente, Roberta, Carla e Alice na trama de Margareth Boury, é impressionante o clima de harmonia.
Ao chegar no estúdio repleto de figurantes jovens, que ficam perplexas com a beleza e o despojamento das atrizes principais, cada uma das protagonistas entra no principal cenário da trama - a sala de convivência do fictício colégio Elite Way - esbanjando simpatia. Elas cumprimentam todos, desde os contrarregras aos cameramen, até praticamente se atirarem no colo do diretor geral da trama, Ivan Zettel.
Após ser brindado com abraços, chamegos, beijos e apertos pelo trio, o diretor começa a voltar sua atenção para os protagonistas masculinos. Afinal, Chay Suede, Arthur Aguiar e Micael Borges também estão no estúdio esperando pacientemente as moçoilas se acomodarem pelos braços dos espaçosos sofás do cenário de mais de 300 metros quadrados. Tudo para conversar detalhadamente sobre uma cena longa que reúne todos do elenco principal. "Eles sempre chegam prontos, com o texto decorado e a fim de muito trabalho. Não atrasam, não me surpreendem e sempre querem muita festa", elogiou o diretor.
Festiva mesma parece ser a relação entre as protagonistas. Dentre jogadas de cabelo, cochichos e infinitas risadas cúmplices, as protagonistas não se desgrudam. Mostram esmaltes, comentam a cena e trocam confidências sob os olhares atentos do elenco masculino, principalmente de Chay Suede, que interpreta Tomás. Durante as cenas e os intervalos das gravações, o ator não tira os olhos da namorada Sophia Abrahão. Indiferente ao clima de romance, o elenco se diverte muito durante as gravações.
Basta um "corta" do diretor para tudo virar brincadeira novamente. Pérola Faria e algumas figurantes, por exemplo, logo pegam um jogo de gamão do cenário para brincarem com os dados, enquanto Micael Borges começa a disputar uma partida de sinuca com integrantes do elenco de apoio. "Na hora da minha fala, levanto o braço em 90º para mostrar o bíceps", brincou Pérola Faria entre as atrizes figurantes, mostrando para as meninas o corpo sarado.
Na verdade, a impressão que se tem é de que todos, de fato, estão em um intervalo de aulas do colégio ou da faculdade, esperando a chamada de um professor para voltar a prestar atenção nas aulas. O professor, neste caso, é o boa-praça diretor Ivan Zettel, que passa suas ordens do "switcher" para Nadya Bambina, assistente de direção.
Ao seu lado, a assistente de estúdio, Alice Passos, coloca ordem entre os figurantes e fala mais alto quando precisa controlar desde os contrarregras até pedir "silêncio" pouco antes de gravar. "As meninas estão animadíssimas hoje! Vamos, gente!", grita Alice, aos risos, no estúdio, ao perceber que parte do elenco não ficava quieto para começar o ensaio. "É, gente! Vocês estão lindas, poderosas, maravilhosas! Mas agora vamos!", pedia Ivan ao elenco.
Apesar da quantidade de ensaios antes das cenas e do processo cansativo de gravar diversas vezes pela inexperiência geral de grande parte dos atores, o profissionalismo e a garra do elenco imperam no folhetim. "Apesar de novinha também, sou atriz há muito tempo e tento ajudar os mais novatos dando toques, como aguçar o olhar periférico, que são as câmaras. Mas o que facilita tudo é que viramos um grande grupo de amigos", vibrou Carla Diaz, que vive a determinada Márcia na história.
                                                               FONTE : (PS)

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